domingo, 2 de novembro de 2008

EMPIRISMO

A experiência é fundamental.

As grandes transformações ocorridas a partir do Renascimento e o desenvolvimento da ciência moderna levaram o homem a questionar, entre outras coisas, os critérios e métodos para a aquisição de um conhecimento verdadeiro.
Filósofos do dos séculos XVII e XVIII. Formularam diversas epistemologias ou teorias do conhecimento. As duas principais vertentes foram a racionalista e a empirista.
O racionalismo moderno teve, em René Descartes, seu primeiro e principal expoente. O ponto de partida da filosofia cartesiana é o sujeito pensante. E não mundo exterior. O sujeito pensante, segundo Descartes, possuiria idéias inatas, isto é, idéias que teriam nascido com individuo, que dispensariam um objeto para faze-las existir.
O empirismo, por sua vez, nega a existência de idéias inatas e enfatiza o objeto pensado. Defende que o processo de conhecimento depende da experiência sensível.para os empiristas, o conhecimento humano provém de duas fontes básicas; a nossa percepção do mundo externo e o exame interno da nossa atividade mental[reflexão].
O palco inicial d empirismo moderno foi a Inglaterra . Nesse país a burguesia, a partir do século XVII, conquistou poder econômico , político e ideológico. Impondo o fim do absolutismo monárquico [Revolução Gloriosa], essa ascensão da burguesia relaciona-se no plano epistemológico, ao empirismo[valorização da experiência concreta,da investigação natural] e no plano sociopolítico, ao nascimento do liberalismo[valorização da liberdade pessoal d cidadão e exigência de limites constitucionais ao poder monárquico.
Entre os principais representantes do chamado empirismo inglês destacam-se Francis Bacon Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley e David Hume .

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