domingo, 2 de novembro de 2008

O homem é o lobo do homem


Hobbes , desenvolveu uma compreensão materialista mecanicista da realidade na qual as coisas poderiam ser explicadas por meio da relação de causa e efeito.
A filosofia de Hobbes (1588-1679), é marcada por uma profunda influencia de Bacon e Galileu, buscou investigar as causas e propriedades das coisas. Na definição de Hobbes, filosofia é a ciência dos corpos, que se dividem em corpos naturais [filosofia da natureza] e corpo artificial ou Estado filosofia política.
Toda a realidade poderia ser explicada a partir de dois elementos do corpo entendido como aquilo que não depende do nosso pensamento, e do movimento, que pode ser determinado matemática e geometricamente. Assim as qualidades seriam “fantasias do sensível, ou seja, efeitos dos corpos e de seus movimentos”.
No pensamento de Hobbes não há lugar para a liberdade, porque os movimentos se derivam necessariamente dos nexos causais que lhe dão origem.

Da mesma forma não há espaço o bem e o mal e, portanto, para os valores morais. O que chamamos de bem é tão somente aquilo para o qual tendemos, enquanto o mal é apenas aquilo do que fugimos , a conservação da vida é o valor máximo para cada indivíduo .
Mas, se o bem e o mal são relativos, isto é, são determinados pelos indivíduos como será possível a convivência entre os homens. Hobbes responde a essa questão nos livros Leviatã e De civis, nos quais sustenta a necessidade de um poder absoluto que mantenha os homens em sociedade e impeça que eles se destruam mutuamente.

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