sexta-feira, 13 de junho de 2008

A escolástica pós-tomista


Grandes acontecimentos históricos marcaram a Europa nos séculos XIII e XIV, entre eles, estão a Guerra dos Cem anos, entre a França e a Inglaterra; a epidemia da peste bubônica, que matou cerca de três quartos da população européia; o cisma definitivo entre as Igrejas do Ocidente e do Oriente, que, entre outros fatores, diminuiu a influencia da Igreja Católica Romana sobre o poder temporal (o estado) e sobre a população; a criação de novas universidades, que iniciam o desenvolvimento de questões relativas às ciências naturais e a autonomia da filosofia em relação à teologia. Levarão ao questionamento do pensamento escolástico bem como ao fim da Idade Média.
Os pensadores pós tomistas abriram cainho para a ciência moderna.
Entre os filósofos significativos desse período, destacam-se:
São Boaventura (1240-1284) –iniciou uma reação contra a filosofia tomista e buscou recuperar a tradição platônica agostiniana.
Roberto Grosseteste (1168-1243) e Roger Bacon (1214-1292) – iniciaram uma investigação experimental no campo das ciências naturais que abriu caminho para a ciência moderna.
Guilherme de Ockham (1280-1349)-Proclamou uma distinção absoluta entre fé e razão. De acordo com Ockham, a filosofia não é serva da teologia e a teologia não pode sequer ser considerada ciência, pois é tão somente um corpo de proposições mantidas não pela coerência racional, mas pela força da fé. Pensador empirista e nominalista, Ockham combateu a metafísica tradicional e iniciou o método da pesquisa cientifica moderna.

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