O período pré-socrático foi dominado, em grande parte, pela investigação da natureza. Essa investigação tinha, um cosmológico. Era a busca de explicações racionais para o universo manifestada na procura de um principio primordial (arché) para todas as coisas existentes. Seguiu-se a esse período um nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas relações do homem com a sociedade.
Essa nova fase foi marcada, no início pelos sofistas.
Sofista –significa “sábio” entretanto, com o decorrer do tempo , ganhou o sentido de “impostor”, devido sobretudo, às críticas de Platão.
Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Davam aulas de eloqüência e de sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios.
As lições dos sofistas tinham como objetivo, o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade retórica, do conhecimento de doutrinas divergentes. Eles transmitiam, todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
Nem heróis nem vilões
Foi devido a Platão que se considerou a sofística, uma atitude viciosa do espírito, uma arte de manipular raciocínios, de produzir o falso, de iludir os ouvintes, sem qualquer amor pela verdade.
O relativismo, fundamenta-se numa concepção flexível sobre os homens, a sociedade e a compreensão do real.
Para os sofistas, as opiniões humanas são infindáveis, diversas e não podem ser reduzidas a uma única verdade. Não existem valores ou verdades absolutas. É importante lembras que não existe uma doutrina sofística única. O que há são alguns pontos comuns entre as concepções de certos sofistas, como Protágoras, Górgias e outros.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
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Um comentário:
queria os 10 primeiros sofistas
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